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Deputado federal pede investigação do possível uso político da usina hidrelétrica de Itaipu pelo PT

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) solicitou ao Ministério Público Federal uma investigação sobre o possível uso político da usina hidrelétrica de Itaipu pelo PT. Segundo uma reportagem da Folha, publicada no último dia 21, os gastos de Itaipu com projetos socioambientais e de infraestrutura estariam sendo direcionados para regiões onde o partido do ex-presidente Lula está enfraquecido.

De acordo com a reportagem, Itaipu, que já teria quitado sua dívida de construção, teria condições de reduzir o custo de geração. No entanto, ao invés disso, estaria utilizando esses recursos para financiar a expansão da base eleitoral do PT, em prejuízo aos consumidores brasileiros.

Kim Kataguiri, em seu pedido encaminhado ao MPF, argumenta que os consumidores estão sendo prejudicados ao financiarem a expansão política do PT e solicita que a procuradoria inicie uma ação civil pública e uma ação de improbidade administrativa contra os responsáveis por essa prática.

A usina hidrelétrica de Itaipu é uma das principais fontes de energia do Brasil e Paraguai. Sua construção foi um acordo entre os dois países e foi finalizada em 1982. Durante muitos anos, Itaipu foi responsável pelo fornecimento de grande parte da energia consumida pelo Brasil, porém, recentemente, a diversificação da matriz energética do país levou a uma diminuição de sua importância.

Diversos escândalos envolvendo a usina já foram reportados ao longo dos anos. Desde superfaturamento em obras até a contratação de funcionários em cargos políticos, os problemas encontrados revelam a forma como Itaipu tem sido utilizada como instrumento político.

O pedido de investigação feito por Kim Kataguiri é mais um capítulo dessa história. Resta agora aguardar a posição do Ministério Público Federal em relação ao assunto e ver se essas denúncias serão devidamente apuradas e, se comprovadas, punidas.

É importante lembrar que uma usina como Itaipu deveria ser gerida de forma técnica e transparente, visando o benefício da população e não interesses políticos. Caso contrário, acabamos pagando um preço alto não apenas por nossa conta de energia, mas também por nossa democracia.

Fonte: Adaptado de Folha

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