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Governo de São Paulo anuncia nova fase da Operação Escudo após morte de policial em São Vicente.

O governo de São Paulo anunciou uma nova fase da Operação Escudo na cidade de São Vicente, região metropolitana de Santos. A ação foi retomada depois que um sargento reformado da Polícia Militar (PM) foi morto em frente de sua casa, em São Vicente.

No mesmo dia, a PM foi atrás dos suspeitos e houve troca de tiros, resultando em um policial ferido e três pessoas atingidas, incluindo uma jovem de 22 anos que veio a falecer. Até o momento, três suspeitos foram identificados nas investigações como participantes do assassinato do sargento.

Essa nova fase da Operação Escudo ocorre menos de uma semana depois do encerramento da operação na Baixada Santista, que, em pouco mais de um mês, deixou um saldo de 28 mortos, se tornando a segunda ação mais letal da polícia em São Paulo, atrás apenas do Massacre do Carandiru em 1992.

A Operação Escudo tem sido alvo de críticas e denúncias de abusos. Recentemente, um relatório do Conselho Nacional de Direitos Humanos apontou uma série de abusos durante a operação e fez mais de 20 recomendações para o governo do estado, incluindo o encerramento imediato da operação.

Diante dessas críticas, a Defensoria Pública de São Paulo e a Conectas Direitos Humanos entraram com uma ação civil pública exigindo a obrigatoriedade da instalação de câmeras corporais em todos os policiais envolvidos na operação.

A primeira fase da Operação Escudo foi iniciada em julho, um dia após a morte do policial Patrick Reis na cidade do Guarujá. Desde então, a operação tem sido considerada polêmica devido às mortes que ocorreram durante as ações policiais.

O governo de São Paulo, porém, segue com a estratégia de intensificar a presença policial na Baixada Santista, especialmente em São Vicente, para combater a criminalidade na região. Resta aguardar os resultados e as consequências dessa nova fase da operação.

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