Trocas de ministros ampliam base de apoio ao governo no Congresso Nacional, segundo ministro das Relações Institucionais.
De acordo com Padilha, o diálogo para essas mudanças ministeriais vinha sendo realizado desde o mês de julho e agora haverá um reforço ao time do governo com a incorporação dos partidos políticos Republicanos e Progressistas (PP) na equipe ministerial. O ministro ressaltou que os líderes dessas duas bancadas já vinham colaborando com o governo no primeiro semestre, contribuindo para a aprovação de importantes reformas e programas sociais.
Alexandre Padilha também agradeceu a ministra do Esporte, Ana Moser, que será substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA) após o retorno do presidente Lula da reunião do G20, na Índia. Padilha elogiou o trabalho que Moser vinha realizando à frente da pasta e afirmou que ela continuará colaborando com o esporte brasileiro e as políticas públicas federais.
O ministro das Relações Institucionais destacou ainda que o presidente Lula cumprirá todos os compromissos firmados durante a campanha eleitoral de 2022 e no início do governo na área do esporte, sob novo comando da pasta. Padilha fez uma comparação esportiva, afirmando que, assim como no vôlei, às vezes é necessário fazer mudanças na equipe para melhorar o desempenho em determinados momentos do jogo.
Padilha também comentou a mudança no Ministério de Portos e Aeroportos, onde o ministro Márcio França será substituído pelo parlamentar Sílvio Costa Filho (Republicanos – PE). O ministro ressaltou a importância estratégica do ministério no país, que tem papel decisivo no aumento das exportações e na redução dos custos logísticos.
As nomeações dos novos ministros serão realizadas após o retorno do presidente Lula e sua comitiva da viagem à Índia. Os eventos de transmissão de cargo serão agendados em breve.
Essas mudanças ministeriais representam uma estratégia do presidente Lula para fortalecer sua base de apoio político e ampliar o diálogo com os partidos aliados. O objetivo é garantir a aprovação de medidas importantes no Congresso Nacional e manter a governabilidade até o fim do mandato.