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“E o PAC é o começo do nosso terceiro mandato. Porque, a partir do PAC, ministro vai parar de ter ideia, ministro vai ter que cumprir o que foi aprovado aqui e trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC”, completou o presidente.
O governo federal lançou hoje, no Rio de Janeiro, mais uma versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos previstos de R$ 240 bilhões. Segundo o governo, a nova edição do programa tem como objetivo retomar as obras paradas e acelerar as em execução.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que as obras inacabadas serão prioridade no Novo PAC. Em seguida, serão atendidos os pedidos dos governadores e, por último, as prioridades dos ministérios.
O Novo PAC está organizado em nove eixos de investimento e cinco grupos de medidas institucionais, contemplando áreas como infraestrutura, energia, logística, inclusão digital, transição energética, ciência, tecnologia, educação e saúde.
A data de lançamento do Novo PAC foi adiada algumas vezes para esperar uma definição sobre o projeto do novo arcabouço fiscal, que ainda aguarda aprovação na Câmara dos Deputados. O programa será liderado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e a previsão é de que uma obra seja iniciada em cada estado.
No entanto, o lançamento do Novo PAC é feito em meio à sombra dos dois PACs anteriores, que nunca foram concluídos. De acordo com um levantamento da Inter.B Consultoria, apenas 16,8% das mais de 29 mil obras anunciadas em sete anos foram concluídas até o final de 2016.
A expectativa agora é se o governo conseguirá entregar as obras do Novo PAC dentro do prazo estabelecido. Esse é o tema do debate que está agitando o cenário político atualmente. Será que o governo Lula vai conseguir cumprir todas as metas estabelecidas?
(Fonte: Exemplo Notícias)