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Número de mortes decorrentes das chuvas no Rio Grande do Sul sobe para 36 e estado deve decretar calamidade pública.

As chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias já causaram a morte de 36 pessoas, conforme informou o governo estadual nesta quarta-feira (6). A gravidade da situação levou o estado a decretar estado de calamidade pública. A Defesa Civil estadual contabilizou até o momento 79 municípios afetados, com 2.319 pessoas desabrigadas e 3.575 desalojadas. Além disso, 1.777 pessoas foram resgatadas e há nove desaparecidas, estimando-se um total de 56.787 pessoas afetadas.

Dentre os municípios mais atingidos, destaca-se Muçum, onde ocorreram 14 óbitos, seguido de Roca Sales, com nove, e Lajeado, com três. Outras cidades que também registram mortes são Estrela, Ibiraiaras, Cruzeiro do Sul, Mato Castelhano, Passo Fundo, Encantado e Santa Tereza, cada uma com um registro de óbito.

Diante da magnitude da situação, os municípios de Santa Tereza e Nova Roma do Sul já decretaram situação de emergência, buscando assim apoio financeiro e humanitário. Esse é o primeiro passo para solicitar ajuda e recursos ao governo federal, que fará a análise e homologação estadual antes de encaminhar à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para o reconhecimento federal.

Nesse contexto, os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, estiveram no Rio Grande do Sul para garantir que não faltarão recursos para a assistência às vítimas das chuvas. Góes ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já destinou R$ 280 milhões para situações semelhantes no passado e que, se necessário, uma nova medida provisória poderá ser emitida para suprir as necessidades.

Além disso, é importante destacar que a Caixa Econômica Federal irá liberar o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores residentes nas localidades atingidas pelo ciclone extratropical. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o município tenha a condição de calamidade pública reconhecida oficialmente pelo governo federal. Até o momento, seis cidades já estão habilitadas a solicitar o saque.

Diante de toda essa situação, é imprescindível que haja uma atuação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal, assim como a participação dos parlamentares e da sociedade, para garantir o planejamento adequado e a utilização correta dos recursos públicos. A prioridade deve ser o resgate e a assistência às vítimas, seguidos pela reconstrução das áreas atingidas.

A visita dos ministros ao Rio Grande do Sul também revelou a triste realidade enfrentada pelas comunidades afetadas. Paulo Pimenta, por meio de suas redes sociais, compartilhou imagens das áreas inundadas e destruídas nos municípios de Muçum, Encantado, Arroio do Meio e Roca Sales, descrevendo o cenário como “triste e desolador”.

Diante de toda essa situação de calamidade, é essencial que sejam adotadas medidas emergenciais para garantir a segurança e o bem-estar da população atingida. Cabe ao governo federal, estadual e municipal trabalharem em conjunto para proporcionar a assistência necessária e a reconstrução das regiões afetadas pelas fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias.

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