Instabilidade meteorológica continua no Rio Grande do Sul com previsão de chuvas intensas e alerta de temporais
A previsão aponta grandes acumulados de chuva, principalmente no extremo sul do Rio Grande do Sul, com volumes que podem superar os 70 milímetros em algumas áreas. Esse índice indica uma chuva intensa e pode provocar transbordamento de rios e enchentes em várias regiões do estado.
Para a sexta-feira (8), está prevista a chegada de uma nova frente fria que potencializará a instabilidade e trará acumulados de chuva de até 100 mm em parte do Rio Grande do Sul, podendo atingir as mesmas áreas já impactadas pelas chuvas dos últimos dias.
A população é alertada sobre a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e dos avisos meteorológicos especiais nos próximos dias, além de seguir as recomendações da Defesa Civil Nacional e da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
A Defesa Civil do estado emitiu um alerta de temporais, descargas elétricas, possível queda de granizo e rajadas de vento, que podem durar até às 10h do dia 7 de setembro.
Desde a última sexta-feira até a tarde da última segunda-feira, um amplo canal de ar quente e úmido, associado a um sistema de baixa pressão, indicou a chegada do ciclone extratropical que resultou em chuvas intensas e fortes áreas de instabilidade na metade norte do Rio Grande do Sul. Isso gerou acumulados significativos de chuva nos primeiros cinco dias de setembro, como os registros de 297,8 mm em Passo Fundo, 291,8 mm em Cruz Alta e 290 mm em Serafina Corrêa, ocasionando o transbordamento de rios e o alagamento de várias cidades.
As informações do Inmet mostram que houve um recorde de acumulado de chuva em 24 horas nas estações meteorológicas de Passo Fundo, Cruz Alta e Serafina Corrêa, considerando o mês de setembro.
Imagens de satélite mostram um centro de baixa pressão atmosférica estacionário no extremo nordeste da Argentina, entre o Paraguai e o Rio Grande do Sul. Essa massa de ar quente começou a se deslocar para o estado gaúcho na segunda-feira à tarde, tornando-se um ciclone extratropical quando adentrou o Oceano Atlântico. Esse fenômeno provocou o transbordamento dos rios e enchentes em várias regiões do Rio Grande do Sul, principalmente no norte do estado.
