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O Kremlin nega intenções do presidente Putin de comparecer à reunião do G20, afirmando que não há planos para sua participação.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não tem planos de comparecer pessoalmente à cúpula do G20, que será realizada na Índia em setembro. A informação foi confirmada pelo Kremlin nesta sexta-feira (25).

Essa decisão de não marcar presença física no evento pode estar relacionada ao mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Putin. O líder russo é acusado de crimes de guerra na Ucrânia, no entanto, o Kremlin nega veementemente as acusações.

Devido a essa situação, Putin teme ser detido caso viaje para o exterior, o que limita suas opções de participação em eventos internacionais. Além disso, as acusações do TPI colocam em evidência as tensões existentes entre a Rússia e outros países, especialmente os do G20.

Recentemente, Putin participou de uma reunião virtual com líderes dos países do Brics, através de um link de vídeo. Essa forma de participação remota permite que o presidente russo esteja presente nas discussões, mesmo sem comparecer fisicamente aos encontros.

Diante dessas circunstâncias, é compreensível que Putin adote medidas para proteger sua segurança pessoal. Afinal, um mandado de prisão internacional representa uma ameaça real e aumenta os riscos de detenção em território estrangeiro.

O presidente russo sempre negou veementemente as acusações do TPI, afirmando que as alegações de crimes de guerra na Ucrânia são infundadas. No entanto, a emissão do mandado de prisão demonstra que a Corte Internacional considera haver indícios suficientes para investigar e processar Putin por esses crimes.

Sendo assim, é provável que o presidente russo opte por participar de eventos internacionais de forma remota, como fez na reunião do Brics. Dessa forma, ele pode continuar exercendo sua liderança e participando das discussões sem correr o risco de detenção no exterior.

Portanto, a ausência de Putin na cúpula do G20 na Índia em setembro não surpreende, levando em consideração a situação atual do mandado de prisão emitido pelo TPI. A segurança pessoal do presidente russo é uma prioridade e ele adotará as medidas necessárias para garantir sua proteção durante suas atividades internacionais.

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