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O Governo de SP iniciou a etapa residencial da Comunidade Terapêutica em Catanduva.

O Governo de São Paulo inaugurou nesta sexta-feira (25) a fase residencial da Comunidade Terapêutica masculina localizada em Catanduva, município do interior do estado. Essa nova etapa marca uma evolução na abordagem metodológica do combate à dependência química, representando um investimento total de mais de R$ 800 mil por ano.

Essa evolução metodológica será implementada em todas as comunidades terapêuticas do estado. Os equipamentos passarão a contar com duas fases distintas: comunitária e residencial.

A primeira fase, chamada de comunitária, tem como objetivo realizar intervenções terapêuticas focadas na recuperação e reestruturação psicossocioemocional do indivíduo. Já na segunda fase, a residencial, a intervenção técnica trabalha a reintegração social, incluindo terapia familiar nos casos apropriados, além de promover o protagonismo e a autonomia financeira. Os acolhidos serão preparados e inseridos no mercado de trabalho, estimulando a inclusão bancária, a educação financeira e a retomada dos estudos. O tratamento completo terá uma duração média de seis meses.

Eliana Borges, coordenadora de Políticas sobre Drogas da Pasta, destaca a importância da fase residencial: “É muito bonito ouvir dos nossos acolhidos que, durante o fim de semana, eles puderam fazer compras e levar para a família; abraçaram os parentes e foram muito bem recebidos. Eles passam a ajudar novamente dentro de casa e se sentem completamente renovados e motivados, com a autoestima elevada”.

Na cerimônia de inauguração, estiveram presentes o Secretário Estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento, e o Prefeito Osvaldo de Oliveira Rosa. Nascimento explica que a decisão de implementar a fase residencial nas Comunidades Terapêuticas foi baseada em estudos desenvolvidos pela Coordenadoria de Políticas sobre Drogas, visando aumentar a efetividade dos tratamentos e obter maiores taxas de sucesso.

Essa evolução metodológica representa um avanço no combate à dependência química, proporcionando aos acolhidos a oportunidade de reconstruir suas vidas e reintegrar-se à sociedade de forma produtiva. O investimento feito pelo governo reforça o compromisso do estado em lidar de maneira eficaz e humana com um problema tão grave e complexo como a dependência química.

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