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O adeus a um divulgador incrível: morte de autodidata que traduzia complexidade da ciência para todos.

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A bióloga Flávia Natércia, conhecida por suas conquistas acadêmicas e contribuições para a educação, faleceu recentemente no Rio de Janeiro aos 50 anos de idade. Flávia era reconhecida por sua inteligência excepcional desde tenra idade, quando demonstrou habilidades de leitura e escrita acima da média para uma criança de 4 anos.

Desde então, Flávia teve uma trajetória acadêmica notável. Sua mãe, Antonieta Natércia, lembra com carinho da primeira frase escrita pela filha, na véspera de seu quarto aniversário. Surpresa e emocionada com a conquista, Antonieta comprou um pequeno livro de histórias infantis para Flávia, que se tornou uma leitora ávida desde então.

Aos 12 anos, Flávia já apresentava conhecimento avançado sobre Karl Marx e o socialismo, o que levou seu professor a duvidar que ela fosse a autora de um texto sobre o assunto. No entanto, a avaliação foi revisada e sua inteligência e habilidade acadêmica foram reconhecidas.

Aos 15 anos, Flávia ingressou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde se destacou como a estudante mais jovem. Sua paixão pelos estudos a levou a se formar em ciências biológicas, realizar um mestrado em ecologia e seguir a carreira de jornalista científica.

Flávia trabalhou como repórter para vários veículos de comunicação, incluindo a renomada Folha, e escreveu artigos que simplificaram descobertas científicas complexas para o grande público. Além disso, ela se dedicou à escrita de um livro intitulado “Racista, Eu?”, que trata sobre o racismo no ambiente escolar.

No entanto, a vida de Flávia foi tragicamente interrompida em 12 de agosto, quando ela faleceu após sofrer um AVC. Infelizmente, o diagnóstico não foi feito de forma adequada e o tratamento não foi administrado com a urgência necessária.

O legado de Flávia Natércia é inegável. Sua inteligência excepcional, paixão pelos estudos e compromisso com a divulgação científica deixaram uma marca indelével na sociedade. Ela será lembrada como uma inspiração para todas as futuras gerações de jovens cientistas e jornalistas.

Flávia deixa para trás sua mãe e seu irmão, Diego Pablo, que compartilham da tristeza de perder alguém tão especial. Seu impacto nas áreas da ciência e da educação continuará a ser sentido por muitos anos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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