A Polícia Federal encontrou e recolheu R$ 3,2 milhões em dinheiro em Roraima, suspeitando-se de sua utilização para pagamento de propina.
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De acordo com informações divulgadas pela polícia, houve a suspeita de que uma quantia significativa seria sacada para pagamentos ilícitos. Além disso, foi revelado que essa mesma empresa havia vencido uma licitação no valor de R$ 16 milhões pela Universidade Estadual de Roraima (UERR) há menos de uma semana. No entanto, o nome da empresa não foi divulgado.
A UERR emitiu uma nota na sexta-feira (18), afirmando que não havia recebido nenhuma comunicação oficial da Polícia Federal ou da Justiça e que as suas dependências não foram alvo da operação. A universidade declarou estar disposta a colaborar no que for necessário para esclarecer os fatos.
O dinheiro foi encontrado em sacolas nos fundos da casa de um parente da empresa de engenharia. As notas estavam acondicionadas em fardos de R$ 100 mil e R$ 50 mil, compostas por cédulas de R$ 50 e R$ 100.
Além do dinheiro, a polícia também apreendeu celulares, documentos e aproximadamente 5.000 litros de combustível, que estavam armazenados de forma irregular na mesma residência.
Estas apreensões indicam um possível envolvimento da empresa de engenharia em atividades ilícitas, como pagamento de propina. As autoridades continuam investigando o caso para obter mais informações e esclarecer todos os fatos. A operação da Polícia Federal mostra o compromisso em combater a corrupção e punir os envolvidos em crimes desta natureza.
É importante ressaltar que as ações da polícia devem ser feitas com cautela e seguindo os trâmites legais, para garantir que todos os envolvidos sejam adequadamente investigados e julgados. A sociedade espera transparência nas investigações e que os responsáveis sejam responsabilizados pelos seus atos.