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Homenagem no Senado celebra os 214 anos da Fundação Biblioteca Nacional, guardiã da cultura e memória do Brasil.

A Fundação Biblioteca Nacional, instituída em 29 de outubro de 1810, receberá uma merecida homenagem em uma sessão especial do Senado marcada para quinta-feira (31), às 14h. O evento irá celebrar os 214 anos de existência de um dos mais importantes pilares da cultura, educação e preservação da memória histórica e documental do Brasil, conforme destacou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele é o autor do requerimento de homenagem (RQS 633/2024).

Criada por dom João VI com base no acervo da Real Biblioteca de Lisboa, a Biblioteca Nacional teve sua origem durante a transferência da família real portuguesa para o Rio de Janeiro. Após a independência do Brasil, passou a ser chamada de Biblioteca Imperial e Pública da Corte. Em 1990, tornou-se uma fundação vinculada ao Ministério da Cultura.

Pacheco ressaltou, ao justificar seu requerimento, o papel central desempenhado pela Biblioteca Nacional na formação da identidade cultural brasileira e sua contribuição para a modernização do acesso ao conhecimento.

Com um acervo que ultrapassa 9 milhões de itens, a Biblioteca Nacional é responsável pela guarda de obras raras, manuscritos históricos, mapas, gravuras, partituras e coleções iconográficas de inestimável valor. Entre os itens mais destacados estão a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, datada de 1572, e documentos importantes, como a carta de doação de Pedro Álvares Cabral a Martim Afonso de Sousa em 1500. Essas peças representam uma herança essencial que testemunha os diversos ciclos da história nacional e mundial, preservando fragmentos importantes da nossa civilização para as futuras gerações.

O presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, foi convidado para participar da sessão especial do Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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