O número de casos de covid-19 registra aumento de 80% globalmente, enquanto as mortes apresentam queda de 57%.

Os números preocupantes revelam que, apesar da redução em alguns países, a região do Pacífico Ocidental está enfrentando um aumento no número de novas infecções, mesmo com uma diminuição na quantidade de óbitos. Desde o dia 6 de agosto, mais de 769 milhões de casos foram reportados globalmente, além de cerca de 6,9 milhões de mortes.
A OMS ressalta que os casos relatados atualmente não representam com precisão as taxas de infecção, devido à redução de testes e relatórios de casos em todo o mundo. A entidade destaca em comunicado que, durante o período de 28 dias, apenas 44% dos países (103 de 234) relataram pelo menos um caso à OMS, uma proporção que vem diminuindo desde meados de 2022.
Essa queda na proporção de países que informam casos à OMS é alarmante e representa uma preocupação adicional no combate à pandemia. A falta de testes e relatórios confiáveis pode estar mascarando a realidade da disseminação do vírus em muitas regiões, o que dificulta o monitoramento e o controle da doença.
São necessárias ações urgentes para que os governos e os sistemas de saúde possam enfrentar com eficiência essa nova onda de infecções. É fundamental fortalecer a testagem em massa, garantir a ampliação da capacidade de diagnóstico e o rastreamento de contatos. Além disso, é preciso manter as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social.
Diante do aumento expressivo de novos casos em nível global, é essencial que haja uma cooperação internacional para o compartilhamento de informações e recursos. A pandemia só poderá ser controlada de forma efetiva se houver uma abordagem coordenada e integrada entre os países, com base em evidências científicas e no compromisso com a saúde pública.
A luta contra a covid-19 não pode ser enfraquecida, mesmo diante de avanços na vacinação. O vírus ainda está presente e mutações podem surgir, exigindo adaptações constantes das estratégias de controle. É fundamental que todos os indivíduos, independentemente da nacionalidade, estejam engajados nessa batalha, seguindo as recomendações das autoridades de saúde e contribuindo para o bem-estar coletivo.