
Em declarações à imprensa, Sardenberg afirmou que a possibilidade de elevação desses números indica um sentimento de otimismo em relação à economia e ao mercado de crédito no país. Segundo ele, esse aumento do crédito pode trazer resultados favoráveis tanto para as instituições financeiras quanto para os consumidores. Ao proporcionar um acesso mais amplo ao crédito, o setor financeiro estimula o aumento do consumo e impulsiona o aquecimento da economia.
A Febraban aponta que a retomada do crescimento do crédito também está atrelada a outros fatores econômicos, como a redução da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em seu menor patamar histórico, e a melhora dos índices de emprego e renda. Esses elementos criam um ambiente favorável para a expansão do crédito e tendem a impulsionar o consumo no país.
Além disso, o diretor de economia da Febraban ressaltou que as instituições financeiras têm se mostrado mais flexíveis em relação à concessão de crédito, adotando critérios menos restritivos para a liberação de empréstimos e financiamentos. Essa postura alinhada ao atual cenário econômico contribui para a expansão do crédito e abre ainda mais oportunidades para os brasileiros obterem recursos para a realização de seus projetos.
É importante ressaltar, no entanto, que o incremento do crédito deve ser acompanhado de medidas cautelares para evitar a superendividamento dos consumidores. É fundamental que as famílias tenham consciência de suas capacidades financeiras e utilizem o crédito de forma responsável, evitando o endividamento excessivo e a dificuldade de pagamento das parcelas.
Nesse sentido, a Febraban destaca a importância da educação financeira e da orientação aos consumidores sobre o uso adequado do crédito. Medidas nesse sentido podem ajudar a maximizar os benefícios do crescimento do crédito, sem comprometer a estabilidade financeira dos indivíduos.
Diante desse cenário de expectativas positivas, a expectativa é de que o setor financeiro e a economia como um todo possam se beneficiar do aumento do crédito. Cabe aos agentes econômicos, tanto do governo quanto do setor privado, adotar medidas para manter esse crescimento sustentável e garantir uma maior inclusão financeira e melhores oportunidades para a população brasileira.