
O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano chamou de “ilegal” o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que alerta para a falta de transparência na eleição do país. A publicação do órgão, ligado ao presidente Nicolás Maduro, foi feita nesta quarta-feira (14) e excluída minutos depois.
De acordo com o comunicado emitido, o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano classificou o relatório divulgado pela ONU como “panfletário” e “fraudulento”, afirmando que o documento está “repleto de mentiras”. A reação do órgão foi imediata, enfatizando que o relatório desrespeita os princípios da ONU e viola os Termos de Referência acordados.

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O presidente do CNE, Elvis Amoroso, e aliado de Maduro, foi uma das personalidades a assinar o comunicado. Em julho, o Conselho declarou Nicolás Maduro como vencedor da eleição venezuelana, com 51,95% dos votos.
O relatório, produzido por especialistas de um painel eleitoral independente, foi divulgado após um mês de observações na Venezuela durante o pleito. A ONU, que originalmente mencionou a confidencialidade do documento, optou por torná-lo público.
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