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Presidente do Senado destaca casos de mau uso de dinheiro público e defende critérios para liberação de emendas parlamentares no Orçamento da União

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enfatizou nesta terça-feira a importância de combater casos de malversação de dinheiro público, ressaltando que tais situações não se limitam apenas às emendas parlamentares. Pacheco participou de uma reunião com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara dos Deputados, juntamente com representantes do governo, para discutir novos critérios para a liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União.

Durante o encontro, ficou acordado que as emendas parlamentares serão mantidas, porém, serão submetidas a critérios de rastreabilidade e prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). Para Pacheco, as emendas individuais, de bancada e de comissão são instrumentos legais e legítimos de participação orçamentária pelo poder Legislativo, porém, é essencial buscar a transparência, rastreabilidade e eficiência no gasto público.

Os representantes dos três poderes concordaram em manter as emendas parlamentares individuais de transferência especial, conhecidas como “emendas Pix”, desde que definam previamente o objeto e finalidade dos recursos, priorizando obras inacabadas. Pacheco destacou que houve a consideração de extinguir esse tipo de emenda, porém, notou-se sua utilidade para a execução do orçamento, principalmente em situações de obras inacabadas.

O presidente do Senado ressaltou a importância do diálogo e do respeito às divergências, afirmando que a reunião foi uma demonstração de construção institucional de alto nível. Ele destacou que a democracia se baseia no respeito mútuo entre os poderes, na busca por entendimentos e consensos, cada um compreendendo seu papel na democracia e no estado de direito.

Portanto, a reunião foi considerada um passo importante para aprimorar a execução orçamentária e garantir a transparência e a eficácia no uso dos recursos públicos. Rodrigo Pacheco reforçou a necessidade de coibir desvios e mau emprego de recursos, enfatizando que a exceção não deve se tornar regra no uso do dinheiro público.

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