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O Presidente do Gabão clama por ajuda internacional após revolta militar e implora por apoio: “façam barulho”. (25 palavras)

Grupo militar declara tomada de poder no Gabão

Um grupo de 12 militares assumiu o controle do Gabão nesta quarta-feira, dissolvendo as instituições do país e anulando o resultado das eleições que reelegeram Bongo Ondimba como presidente. O anúncio foi feito pelo canal de televisão da Presidência do Gabão, Gabon 24, informando que Bongo Ondimba foi deposto, mas que continua com seus direitos civis, de acordo com o general Brice Oligui Nguema.

O militar explicou que a decisão de remover Bongo Ondimba do poder aconteceu após sua terceira reeleição, a qual lhe daria um novo mandato de cinco anos. Para Nguema, o presidente não deveria ter sido eleito novamente.

O grupo militar autodenominado “Comitê para a Transição e Restauração das Instituições” também afirmou que tomará decisões sobre quem será o novo líder do país. Segundo os militares, o objetivo é acabar com a deterioração da coesão social que pode levar o Gabão ao caos.

De acordo com o grupo, o levante ocorre devido aos “graves problemas institucionais, políticos, econômicos e sociais” que o Gabão enfrenta. Além disso, as fronteiras do país foram fechadas “até novo aviso”.

“Reafirmamos nosso compromisso com as obrigações do Gabão perante a comunidade nacional e internacional. Povo gabonês, finalmente estamos caminhando em direção à felicidade”, declararam os militares, segundo o canal Gabon24.

Cidadãos gaboneses celebraram nas ruas da capital Libreville após a tomada de poder. Correspondentes da Al Jazeera informaram que eles estavam agitando bandeiras em sinal de comemoração.

Até o momento, não foram divulgadas informações sobre possíveis ações internacionais em resposta à situação no Gabão.

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