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As subvariantes EG.5 e BA.2.86 têm gerado preocupação e dúvidas sobre a evolução do vírus. A EG.5 é uma linhagem que descende da XBB.1.9.2, e é considerada uma subvariante de interesse, pois apresenta mutações que podem ter um impacto importante na propagação e gravidade da doença. Já a BA.2.86 surgiu a partir de mutações da linhagem BA.2 da ômicron e está sob monitoramento de autoridades sanitárias.
Até o momento, a EG.5 foi detectada em 51 países, incluindo China, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil. Já a BA.2.86 foi identificada nos Estados Unidos, Reino Unido, Israel e Dinamarca.
No Brasil, ainda não há indícios de uma nova onda de Covid-19, segundo os dados do Ministério da Saúde e da Fundação Seade. A procura por testes também se mantém estável, de acordo com o Grupo Fleury.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) é que as pessoas realizem o teste para Covid-19 caso apresentem sintomas de síndrome gripal. O uso de máscaras ainda é recomendado, especialmente para pacientes imunossuprimidos e em situações de aglomeração.
A melhor forma de proteção contra as novas subvariantes é manter o calendário vacinal atualizado, incluindo as doses de reforço recomendadas. A vacina ComiRNAty, da Pfizer, continua eficaz contra as cepas de maior circulação no país no momento, conforme afirmou a empresa em nota enviada à Folha.
Até o momento, não há evidências de que as subvariantes EG.5 e BA.2.86 escapem à imunização ou causem casos graves da doença. Porém, é fundamental manter a vigilância e seguir as medidas de prevenção, como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos, para controlar o avanço da pandemia.