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A cidade do Rio de Janeiro registra o primeiro caso de transmissão comunitária da nova subvariante do coronavírus.

Na última quarta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de transmissão local da subvariante Ômicron EG.5 da covid-19, conhecida como Eris. Essa nova variante foi identificada pelo Laboratório de Vigilância Genômica da Fundação Oswaldo Cruz.

A descoberta desse caso preocupa as autoridades de saúde, uma vez que a subvariante Ômicron EG.5 possui mutações extras em relação à variante original. Essas mutações podem levar a alterações no comportamento do vírus, tornando-o potencialmente mais transmissível e resistente às vacinas disponíveis.

De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz, a subvariante Ômicron EG.5 foi identificada a partir da análise de amostras de pacientes infectados com a covid-19. Essas amostras foram coletadas durante a realização da vigilância genômica, que tem como objetivo monitorar a circulação e a evolução do vírus SARS-CoV-2.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que o paciente infectado com a subvariante Ômicron EG.5 da covid-19 é um adulto, residente da cidade, que apresentou sintomas leves da doença. Ele está em isolamento domiciliar e sendo monitorado pelas equipes de saúde.

As autoridades de saúde ressaltam a importância de manter as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel, e o distanciamento social. Além disso, reforçam a importância da vacinação contra a covid-19 e a necessidade de manter o esquema vacinal completo, com a aplicação de todas as doses recomendadas.

É fundamental que a população esteja atenta às informações fornecidas pelas autoridades de saúde e siga todas as orientações de prevenção. Caso apresente sintomas da covid-19, é importante procurar um serviço de saúde para realizar a testagem e receber o tratamento adequado.

A identificação da subvariante Ômicron EG.5 da covid-19 no Rio de Janeiro reforça a necessidade de um monitoramento contínuo e atualizado do cenário epidemiológico. As autoridades de saúde devem estar preparadas para adotar medidas efetivas de controle e prevenção, a fim de evitar o surgimento de novos casos e a propagação do vírus.

Ainda são necessárias mais pesquisas e estudos para compreender melhor as características da subvariante Ômicron EG.5 e sua capacidade de transmissão e evolução. Enquanto isso, a vigilância genômica e a adoção de medidas de prevenção são essenciais para o enfrentamento da pandemia da covid-19.

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