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ONG Me Too Brasil recebe denúncias de assédio sexual contra ministro e promete investigação célere em nota divulgada.

O escândalo envolvendo o ministro e as acusações de assédio sexual: saiba mais detalhes

O Me Too Brasil divulgou uma nota nesta quinta (5). A ONG confirma “com o consentimento das vítimas” que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro. “Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, diz o texto.

Veja os questionamentos da interpelação judicial:

  1. Esclarecer se detém competência para apurar fatos relevantes potencialmente aptos à imputação de delitos em desfavor de autoridades com prerrogativa de função.
  2. Quais procedimentos são adotados pelo Me Too Brasil quando recebe denúncias que imputam delitos a pessoas detentoras de prerrogativa de função?
  3. Esclarecer quais os fatos narrados, deduzindo minuciosamente as circunstâncias supostamente havidas, relativos à Silvio Almeida;
  4. Quais procedimentos foram realizados pelo Me Too Brasil ante as denúncias envolvendo o ministro Silvio Almeida?
  5. Quais métodos de apuração e averiguação foram realizados?
  6. Quais as técnicas e de que maneira o Me Too Brasil notifica as autoridades competentes acerca dos casos de violência que chegam ao seu conhecimento?
  7. De que maneira o Me Too Brasil recebeu as referidas denúncias?
  8. De que maneira foram armazenados os dados informacionais que subsidiam as denúncias?
  9. Qual tratamento dado pelo Me Too Brasil aos dados informacionais recebidos?
  10. Quais informações justificam a proposição fática asseverada pelo Me Too, em nota endereçada à imprensa?
  11. Quais proposições, de acordo com o Me Too Brasil, corroboram as denúncias recebidas em desfavor de Silvio Almeida?

O ministro nega as acusações. Em nota, ele já havia divulgado que pediria investigação do caso. “Encaminharei ofícios para Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso”, escreveu.

Em nota na última noite, o Planalto chamou o caso de “grave” e disse que a apuração será “célere”. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, alguns ministros do governo teriam conhecimento do suposto assédio sexual.

Como o UOL mostrou, o MDHC tem sido alvo de denúncias de assédio moral e pedidos de demissão em série desde o início da gestão, em janeiro de 2023. O ministro também nega as acusações.

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