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Governo de São Paulo monitora casos de doença infecciosa Monkeypox após declaração de emergência mundial pela OMS

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença infecciosa mpox, transmitida pelo vírus Monkeypox, como uma emergência em saúde mundial. Diante disso, o governo de São Paulo intensificou o monitoramento dos casos e está disponibilizando informações sobre a doença, popularmente conhecida como varíola dos macacos.

O objetivo principal é orientar a sociedade e garantir que os serviços de saúde do estado estejam preparados para lidar com possíveis surtos da doença. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) elaborou recomendações técnicas para o monitoramento e acompanhamento da mpox, visando ajudar preventivamente a população.

De acordo com a OMS, há um surto epidêmico da doença em aproximadamente 15 países do continente africano. É importante ressaltar que a versão atual do vírus em circulação não é a mesma que causou o surto mundial em 2022.

O governo paulista já montou um plano de contingência durante o aumento de casos em 2022 e garante que a rede de saúde está preparada para identificar e cuidar dos pacientes com mpox. Recentemente, foram confirmados 315 casos da doença no estado de São Paulo, número significativamente menor em comparação aos 4.129 casos em 2022. Em 2023, foram confirmados 88 casos até o momento.

A mpox é transmitida pelo vírus Monkeypox através de pessoas, animais ou objetos contaminados. Seus principais sintomas incluem erupções cutâneas e lesões na pele, acompanhadas de linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O diagnóstico é feito em laboratório através da análise da secreção das lesões.

Para prevenir a doença, é recomendado evitar o contato com pessoas infectadas, manter a higiene pessoal, lavar as mãos regularmente e realizar a vacinação em duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações. A prioridade é para grupos de maior risco, como pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados, profissionais de saúde, homens que fazem sexo com homens, e pessoas imunocomprometidas.

É fundamental que a população fique atenta às recomendações das autoridades de saúde para evitar a propagação da doença. A mpox tende a ser leve e a maioria dos pacientes se recupera sem a necessidade de tratamento específico, apenas com repouso, hidratação e medicação sintomática. O governo paulista conta com o Hospital Emílio Ribas como referência no atendimento de casos de mpox.

Em resumo, a conscientização e a prevenção são essenciais para garantir a segurança da população diante da emergência de saúde global causada pela mpox.

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