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Relatora da ONU denuncia situação crítica do racismo no Brasil e pede ação contra a brutalidade policial

Especialista da ONU visita diversas cidades brasileiras em missão crítica

A especialista da ONU em racismo realizou uma visita ao Brasil, passando por Brasília, Salvador, São Luís, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro. Durante sua estadia, encontrou-se com autoridades federais e estaduais, representantes de grupos raciais e étnicos, organizações da sociedade civil, prestadores de serviços, acadêmicos e outras partes interessadas. Segundo relatos da ONU, a situação brasileira ainda é considerada crítica, apesar dos sinais do governo em relação ao combate ao racismo.

A relatora da ONU também criticou o uso excessivo de força por parte da polícia e das forças armadas em operações realizadas nas favelas, apontando para a “normalização de atrocidades”. Ela defende ações para lidar com a “brutalidade policial” e sugere o uso de câmeras por parte dos agentes de segurança. Em suas primeiras conclusões, a especialista denunciou a prática de prisões em massa, especialmente afetando a população afrobrasileira.

A intolerância religiosa no Brasil também foi destacada pela relatora, que mencionou os ataques contra terreiros e centros comunitários como exemplos alarmantes dessa realidade.

Indígenas

Além disso, a especialista da ONU criticou a situação dos indígenas no país, apontando que, embora o processo de demarcação tenha sido retomado durante o governo Lula, ele ainda é lento e enfrenta obstáculos.

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