Moradores do Residencial Recanto Florido, em Vinhedo, tiveram reações diversas após a queda do avião ATR da Voepass na sexta-feira, 9. O impacto inicial foi de espanto, seguido de medo e desabafo. Por fim, a disposição em ajudar no que fosse possível. Os residentes abriram suas próprias casas para proporcionar suporte às equipes de bombeiros e polícia que estavam presentes no local.
A tenente Olívia Perroni, do Corpo de Bombeiros do Estado, destacou a solidariedade dos moradores do condomínio, que disponibilizaram água e café, além de abrirem suas casas para auxiliar. Apenas uma residência foi atingida, aquela onde o avião caiu. A autônoma Marlene Amstalden expressou seu choque com a situação: “Está todo mundo abalado, mas prestando solidariedade, trazendo o que pode. Não consigo explicar, estou em choque ainda”, relatou.
O trabalho de manter a segurança do local é enfatizado pela presidente da associação de moradores do condomínio, Roberta Henrique. Comerciantes da região têm contribuído com doações de mantimentos e vizinhos estão se unindo em orações pelas vítimas do acidente. A cena da queda do avião ainda assombra a aposentada Gertrudes Oliveira, que compartilhou sua experiência de terror.
No sábado pela manhã, curiosos se aglomeraram próximo ao local da queda. Alguns foram vistos como invasores, gerando indignação entre os moradores. Essa tragédia trouxe à tona um misto de solidariedade e curiosidade na comunidade local.
Os moradores continuam a sofrer com as consequências emocionais do acidente, enquanto a investigação para determinar as causas da queda do avião ATR da Voepass segue em andamento.
