
Após intensas buscas, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirmou que as caixas-pretas do avião acidentado foram encontradas.
Voepass não descarta sensibilidade ao gelo
A Voepass, companhia aérea responsável pela aeronave, não descartou a sensibilidade ao gelo como uma possível causa do acidente ocorrido, porém reforçou que o sistema de degelo estava operando normalmente.
O diretor de Operações da empresa, Marcel Moura, afirmou durante uma coletiva de imprensa: “O ATR possui algumas características específicas de voo, sendo sensível ao gelo. Nenhuma hipótese está sendo descartada no momento. O avião é suscetível ao gelo, o que é um ponto a ser considerado, mas ainda é cedo para tirar conclusões sobre o incidente.”
A Voepass também confirmou que a aeronave estava em situação regular e havia passado por manutenção de rotina na noite anterior ao acidente, em sua base em Ribeirão Preto (SP).
No local da queda da aeronave, havia um alerta para possíveis condições de “formação severa de gelo”. O acúmulo de gelo nas asas pode alterar sua curvatura, resultando na perda de sustentação e, consequentemente, no acidente.