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Presidente do Senado afirma que projeto da reforma tributária será votado após eleições municipais em outubro.




Presidente do Senado afirma que projeto da reforma tributária será votado após as eleições municipais

Presidente do Senado afirma que projeto da reforma tributária será votado após as eleições municipais

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta terça-feira (6) que o projeto de lei complementar da reforma tributária deve ser votado após as eleições municipais, que ocorrerão em outubro.

Segundo Pacheco, a previsão é que o PL seja encaminhado à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, onde terá a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM).

“Acredito na sua apreciação tanto na CCJ quanto no plenário após as eleições municipais. Evidentemente que vamos começar o trabalho desde já. Se eventualmente for possível votar antes, melhor. O que não podemos é votar de forma açodada, temos que apreciar esse tema, que é o mais relevante nacional neste instante”, afirmou o presidente da Casa.

A fala de Pacheco ocorre dias antes da retomada das atividades no Senado e do fim do recesso parlamentar.

Além da reforma tributária, a desoneração da folha de pagamentos em 2024, a dívida dos estados e a inteligência artificial são alguns dos temas em destaque neste segundo semestre na Casa, conforme destacou o presidente.

Nesta quarta-feira (6), Pacheco irá se reunir com governadores para discutir a questão da dívida dos estados. A intenção é votar o tema na próxima semana, com o projeto prevendo a renegociação da dívida dos estados com a União e a reversão dos juros economizados em investimentos nos próprios estados.

Em relação à desoneração, Pacheco ressaltou que a questão continua na pauta do Senado, e que estão buscando alternativas para evitar o aumento de impostos como fonte de compensação, considerando as necessidades dos diversos setores beneficiados, como o de comunicação, calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

O presidente também destacou a importância de restabelecer o diálogo entre o Ministério da Fazenda e os parlamentares para chegar a um consenso sobre a desoneração e a compensação necessária.


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