Economia Americana em Foco

A economia americana está em alta, mas a popularidade do presidente Joe Biden está em declínio. Existe o receio de que Kamala Harris possa perder a eleição por uma margem mínima de votos, ou até mesmo ter mais eleitores do que Donald Trump em todo o país e ainda assim perder a eleição devido a alguns distritos-chave em poucos estados.

No entanto, o termo “economia” é bastante amplo e pode não refletir diretamente a realidade vivida pelos eleitores e seus diversos grupos. Vivemos em uma época em que o conceito de economia pode ter um impacto limitado. Como Trump afirmou de forma polêmica em 2016: “Poderia parar no meio da Quinta Avenida [Nova York], atirar em alguém e ainda assim não perderia votos”.

A revista britânica “The Economist” demonstra otimismo em relação a Kamala Harris e à economia. A recente melhora nos índices econômicos dos Estados Unidos pode favorecer a candidata democrata, conforme apontado pela publicação. Modelos estatísticos sugerem um avanço de Harris rumo à vitória nas futuras eleições.

O crescimento da economia americana tem superado o de outros países ricos do Ocidente. O PIB per capita dos EUA deve aumentar 12% entre 2019 e 2024, representando um avanço significativo. No entanto, o ritmo de aumento dos salários é menos expressivo se comparado a gestões democratas anteriores, como as de Bill Clinton e Barack Obama.

Embora o salário médio dos trabalhadores tenha aumentado em termos reais nos últimos anos, esse crescimento não é tão acentuado quanto em períodos anteriores. Fatores como distribuição de renda, benefícios sociais e impactos regionais devem ser considerados ao analisar o panorama salarial nos EUA.

Além disso, a inflação pós-Covid gerou um impacto negativo na renda da população, causando um cenário de incerteza. Apesar do baixo índice de desemprego e do crescimento econômico estável, a confiança na economia, conforme medido pelo Gallup, encontra-se em patamares baixos, gerando preocupações entre os americanos.