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Dama da filantropia em Juazeiro, Léa Khoury Hedaye deixa legado de solidariedade e amor ao próximo aos 101 anos

A trajetória de Léa Khoury Hedaye

Léa Khoury Hedaye, uma figura marcante em Juazeiro (BA), faleceu aos 101 anos e deixou um legado de solidariedade e dedicação às causas sociais. Nascida na Síria em 1922, Léa aprendeu desde cedo o valor de ajudar o próximo, seguindo o exemplo de sua mãe, Maricota (Marie).

Ao longo de sua vida, Léa se envolveu em diversas atividades filantrópicas, contribuindo para a fundação do abrigo de idosos Lar São Vicente de Paula e da Apae Juazeiro. Seu engajamento social se destacou ainda mais quando seu filho, Jorge Khoury, assumiu a prefeitura da cidade, e Léa se tornou primeira-dama, liderando projetos como o Jovens Amigos do Trabalho e a criação de creches na região.

Devido à sua origem na Síria, Léa era poliglota, dominando diversas línguas, como o francês, inglês, turco e árabe. Sua história de vida foi marcada por perdas, desde a morte precoce de seu pai até o falecimento de sua mãe. Mesmo diante dos desafios, ela sempre demonstrou coragem e determinação.

Casada com Shefik, Léa enfrentou uma nova jornada ao se mudar para o Brasil, onde construiu uma família e se dedicou aos cuidados dos filhos. Após ficar viúva em 1992, tornou-se conhecida em Juazeiro por sua hospitalidade e carinho, sendo chamada carinhosamente de Tia Léa.

Além de seu trabalho voluntário, Léa tinha um talento para atividades manuais, como tricô, crochê e bordado, demonstrando seu amor pelos detalhes e pela família. Sua fé era uma parte essencial de sua rotina, com orações diárias e leituras da Bíblia.

No dia 8 de outubro, Léa Khoury Hedaye faleceu em sua casa, deixando um legado de benevolência e afeto. Sua memória viverá através de seus filhos, netos e bisnetos, que aprenderam com ela os verdadeiros valores da solidariedade e do amor ao próximo.

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