O Brasil está prestes a retomar o status de país livre do sarampo, após mais de dois anos sem registros de transmissão local. No entanto, a detecção dos casos em São Paulo alerta para a possibilidade de transmissão local e disseminação do vírus. A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Tatiana Lang, ressaltou a importância de ficar atento aos sintomas da doença, como febre e vermelhidão na pele, e evitar o contato com outras pessoas até ser avaliado por um profissional de saúde.
O sarampo é uma doença viral altamente transmissível e pode ter complicações graves, podendo levar à morte. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção, sendo a vacina tríplice viral indicada para pessoas de 12 meses até 59 anos. O Ministério da Saúde recomenda duas doses para indivíduos de 12 meses a 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. A cobertura vacinal tem aumentado nos últimos anos, atingindo 87% em 2023.
O último caso autóctone de sarampo no Brasil foi registrado há dois anos no Amapá. O alerta da Secretaria de Saúde de São Paulo destaca a importância da vacinação para adolescentes e adultos não vacinados ou com esquema incompleto. É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas e procure assistência médica em caso de suspeita da doença. A prevenção é a melhor forma de proteção contra o sarampo.