A primeira desocupação ocorreu em um prédio localizado na rua Major Quedinho, onde aproximadamente 80 pessoas estavam alojadas. Posteriormente, outra ação foi realizada na avenida Nove de Julho, onde outras 50 pessoas teriam sido encontradas. A Polícia Militar, acionada pelo proprietário dos imóveis invadidos, enviou militares do 3º Batalhão para controlar a situação.
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que a atuação da Polícia Militar foi necessária para lidar com as ocorrências de invasão de propriedade que ocorreram no final da tarde e noite do último domingo. Os integrantes do movimento por moradia invadiram os imóveis sem autorização.
A Secretaria de Segurança não se pronunciou sobre as acusações de violência durante as desocupações, limitando-se a informar que a situação foi controlada nos endereços da República, Bela Vista e Centro Histórico, com a detenção de três homens na Bela Vista. No imóvel da Mooca, a Guarda Civil Municipal permaneceu para negociar a desocupação. Dois boletins de ocorrência foram registrados no 8º DP (Delegacia Policial) do Brás.
As operações de desocupação realizadas pela Polícia Militar em São Paulo geraram polêmica e críticas por parte dos integrantes do movimento Frente Luta por Moradia, que alegam que houve abusos por parte das autoridades durante as ações. A situação segue sob análise e acompanhamento das autoridades competentes.
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