Ex-Menudo Roy Rosselló pede justiça por abuso sofrido e revela detalhes do caso com o empresário José Menendez nos Estados Unidos.

Roy Rosselló pede justiça por abuso sexual sofrido na época do Menudo

O ex-integrante da banda Menudo, Roy Rosselló, fez declarações fortes em relação ao abuso sexual que diz ter sofrido por parte do empresário José Menendez, falecido em 1989 nos Estados Unidos. Em entrevista ao portal Splash UOL, Rosselló expôs sua história e clamou por justiça, reacendendo uma polêmica que envolve o caso dos filhos de Menendez.

Recentemente, o promotor público de Los Angeles, George Gascón, declarou que pediria uma nova sentença para os irmãos Lyle e Erik Menendez, condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Novas evidências indicam que os dois teriam sido vítimas de abuso por parte do pai, José Menendez, o que poderia levar à revisão de seus casos e, consequentemente, à liberdade dos irmãos.

Rosselló revelou em um documentário lançado pela Peacock que foi abusado por Menendez quando tinha apenas 14 anos. O ex-Menudo conta que foi drogado e estuprado durante uma visita à casa do empresário em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o que teria dado início a uma série de abusos subsequentes.

Em sua entrevista mais recente, Roy Rosselló descreveu a sensação de vulnerabilidade que sentiu diante da situação de abuso. Ele ainda mencionou ter sido vítima de abuso por parte do empresário do grupo Menudo, Edgardo Díaz, quando tinha apenas 13 anos, o que complicou ainda mais sua situação na época.

As revelações de Rosselló sobre os abusos sofridos por Menendez podem ter um impacto significativo no caso dos irmãos Menendez, que antes eram defendidos sob a justificativa de anos de abusos sexuais por parte do pai. A defesa dos irmãos alegava que o assassinato dos pais teria sido motivado pelo medo e pela violência sofridos ao longo dos anos.

Roy Rosselló, apesar de toda a dor e traumas vividos, enfatizou a importância da justiça ser feita. Ele ressaltou que perdoar não significa esquecer, mas sim permitir que o coração se liberte da dor e confiar na justiça divina.

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