Antibolsonarismo se destaca no segundo turno das eleições municipais em algumas capitais, refletindo rejeição além da figura de Bolsonaro.

Antibolsonarismo em análise no segundo turno das eleições municipais

No segundo turno em algumas capitais, o Brasil se depara com a oportunidade de medir a intensidade e a durabilidade do antibolsonarismo. Este sentimento, presente em nível local, pode indicar que a rejeição não se restringe apenas a Jair Bolsonaro, mas também impacta candidatos alinhados com o ex-presidente que influenciou a eleição de 2022.

O desempenho expressivo de candidatos bolsonaristas durante as eleições municipais reforça a ideia de que o ex-presidente ainda exerce influência e é capaz de impulsionar nomes alinhados com sua ideologia. Por outro lado, a presença de Bolsonaro também pode trazer restrições ao desempenho desses candidatos, como observado no segundo turno em diversas cidades do país, como Curitiba, Fortaleza, Belo Horizonte e Cuiabá.

Nestas cidades, o antibolsonarismo se manifesta de diferentes formas. Em Curitiba, por exemplo, a presença de Cristina Graeml, com posições radicais como antivacinação e golpismo, levou parte do eleitorado a apoiar Eduardo Pimentel, um candidato de direita que foi rejeitado por Bolsonaro. Já em outras cidades, como Belo Horizonte, o antibolsonarismo impulsionou candidatos de centro.

Em Fortaleza e Cuiabá, candidatos bolsonaristas enfrentam adversários do PT no segundo turno, mas não conseguiram anular a rejeição que ampliou o apoio aos candidatos de esquerda. O antipetismo, que influenciou eleitores por anos, agora cede espaço ao antibolsonarismo, que passa por um teste decisivo neste segundo turno das eleições municipais.

Por: Redação

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