Último debate entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos marcado por polêmicas

No último debate da campanha eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) protagonizaram momentos intensos com troca de acusações e críticas.

O encontro, sediado na TV Globo e dividido em quatro blocos, abordou temas como corrupção, extremismo e posições políticas dos candidatos. As discussões esquentaram quando o assunto foi gestão e posicionamentos de cada um.

Gestão e posicionamentos

Boulos declarou seu objetivo de mostrar que Nunes é um mau gestor, enquanto o prefeito relembrou posições polêmicas do congressista sobre legalização de drogas.

“Tirei minha missão nesse debate. Primeiro, mostrar para as pessoas que você não foi um bom prefeito, não foi firme no momento que precisava”, afirmou Boulos.

Ao longo do debate, os candidatos também trocaram acusações sobre corrupção, com Nunes lembrando o passado de militância de Boulos e o deputado federal relatando suspeitas envolvendo o emedebista.

Corrupção versus extremismo

As discussões sobre corrupção e extremismo seguiram durante o debate, com acusações mútuas entre os candidatos. Nunes tentou pintar Boulos como radical enquanto o deputado recordou suspeitas de corrupção contra o prefeito.

Bicicleta de rodinha

Em meio a trocas de acusações, Nunes sacou um papel para ler uma condenação contra Boulos, que reagiu de forma irônica. O candidato do PSOL ridicularizou Nunes, comparando-o a uma criança que precisa de rodinhas em uma bicicleta.

Ricardolândia

No momento em que o tema da mobilidade foi abordado, Nunes exaltou feitos de sua gestão, mas Boulos rebateu dizendo que o prefeito cria uma realidade imaginária na cidade. O embate continuou…

Invadindo meu espaço

O debate também teve momentos de tensão devido ao espaço no estúdio, onde os candidatos se desentenderam em relação à circulação livre. Boulos brincou com Nunes, dizendo que ele parecia intimidado.

“Olha, deixa eu falar, você fica invadindo aqui meu pedaço”, reclamou Nunes.