O caos deflagrado, nesta quinta-feira (24), quando bandidos do Complexo de Israel partiram para cima de policiais e da população, matando três pessoas e deixando três feridas, continua reverberando. Desta vez, foi o senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL no Senado Federal, quem se manifestou. Para Portinho, assim como para o governador Cláudio Castro, do mesmo partido, o Governo Federal precisa assumir um papel ativo na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
“Segurança pública é um direito de todos! Exige o esforço de todas as forças de segurança, e nisso o Governo Federal, seja quem for o presidente, como política de Estado, deve contribuir com os Estados e os Municípios, que têm a sua parcela de contribuição igualmente”, disse Carlos Portinho, em uma publicação nas redes sociais, segundo o site Agenda do Poder.
Na concepção de Portinho, o Governo do Estado do Rio não pode enfrentar o crime organizado “sozinho”, uma vez que armas e drogas atravessam as fronteiras fluminenses de várias formas.
“A violência urbana e no campo vai além do Estado como ente Federado. Sozinhos ou “no cada um por si” não vamos a lugar algum! E diga-se, literalmente: o Rio é uma cidade sitiada, o cidadão de bem acuado, o seu território parcelado pela narcomilicia. Armas, drogas, corrupção e a lavagem de dinheiro do crime superam as fronteiras fluminenses”, comentou o senador.
Carlos Portinho cobrou do Governo Federal uma política de Estado, voltada para o Brasil, para combater a criminalidade e reaver os territórios dominados por bandidos.
“É preciso uma política de Estado, no sentido de País, planejada com seriedade e rigor para o combate à violência e retomar os territórios, fazendo-se presente todas as forças de segurança, os serviços e a assistência que se exige dos governos estaduais e prefeituras”, afirmou Portinho, acrescentando: “Fora disso é bang bang ou enxuga gelo e perdemos todos”, disse ele, conforme repercutiu o Agenda do Poder.
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