Após os conflitos, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu realizar audiências de custódia para os 20 torcedores uruguaios detidos, com base nos atos de violência e desrespeito ao Estatuto do Torcedor. Os processos serão posteriormente encaminhados ao Juizado Especial do Torcedor e às Varas Criminais Especializadas em Organizações Criminosas.
A confusão teve início com torcedores do Peñarol provocando conflitos, saques, depredações em estabelecimentos comerciais e veículos na região da praia. Segundo informações da Polícia Militar, a situação se agravou a ponto de confrontos com a PM, incêndios criminosos e furtos.
Ao todo, mais de 200 torcedores do Peñarol foram detidos, sendo que 22 deles foram presos em flagrante e autuados por diversos crimes, incluindo porte ilegal de arma de fogo, furto, lesão corporal, roubo, dano qualificado, incêndio, resistência, desacato, entre outros.
Além disso, um adolescente infrator também foi apreendido pelas autoridades por envolvimento nos tumultos e encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A Polícia Civil identificou outros 330 uruguaios que também serão responsabilizados de acordo com o Estatuto do Torcedor.
As investigações contaram com o uso de imagens veiculadas na imprensa e em redes sociais, além de oitivas para identificar os envolvidos e garantir a responsabilização pelos atos de violência e desordem. A medida demonstra o comprometimento das autoridades em coibir e punir atos de vandalismo e violência no contexto esportivo.
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