Ministro defende destinação de recursos de taxação de grandes fortunas para a proteção da população vulnerável em eventos climáticos extremos.

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, fez um apelo nesta quinta-feira (24) em relação à destinação de recursos provenientes da taxação de grandes fortunas para a proteção e defesa civil, com o objetivo de mitigar as desigualdades sociais e auxiliar a parcela mais vulnerável da população que sofre com eventos climáticos extremos.

Durante o debate que acontece no G20, o ministro enfatizou a importância de direcionar parte desses recursos para a redução das desigualdades, especialmente em relação às pessoas que residem em áreas de alto risco e que necessitam de apoio e políticas públicas eficazes. Como coordenador do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, Góes discutirá essa proposta em um próximo encontro em Belém.

Ao participar do programa “Bom Dia, Ministro”, do Canal Gov da Empresa Brasil de Comunicação, o ministro ressaltou que o governo brasileiro está empenhado em desenvolver ações voltadas para diminuir as desigualdades, citando a oferta de microcrédito para a agricultura familiar nas regiões Norte e Centro-Oeste, por meio dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte e do Centro-Oeste.

Segundo Góes, o governo atuará em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e a Caixa Econômica Federal para operacionalizar essa política de microcrédito. Para este ano, já estão previstos R$ 300 milhões em repasses.

Além disso, o ministro mencionou a implementação do Sistema de Alerta Precoce para as regiões Sul e Sudeste, com testes previstos para iniciar em breve, e o funcionamento das salas de situação montadas diante das enchentes no Rio Grande do Sul e da estiagem e queimadas na Região Amazônica e no Pantanal.

Dessa maneira, as ações propostas por Waldez Góes visam não apenas garantir a segurança e o bem-estar da população em face de desastres naturais, mas também promover a inclusão social, a geração de renda e a diminuição das desigualdades, fortalecendo assim o compromisso do Brasil com a redução das disparidades sociais em todas as regiões do país.

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