Eleição em São Paulo se torna uma terapia em grupo, com Pablo Marçal como o psicótico e Boulos e Nunes como os deprimidos, em disputa acirrada.

Tratamento político em São Paulo: A psicanálise de Pablo Marçal



Pablo Marçal transformou o cenário político de 2024 em uma verdadeira sessão terapêutica, tratando os políticos de suas loucuras no decorrer da disputa pela prefeitura de São Paulo. No primeiro turno das eleições, a cidade se tornou um centro de psicoterapia em grupo, com Marçal assumindo o papel do maníaco, enquanto seus adversários eram vistos como depressivos. Os candidatos eram tratados como clientes, e o eleitor se tornava o terapeuta, em um jogo de diagnósticos políticos e emocionais.

Marçal não desistiu do processo eleitoral mesmo ao ser excluído do segundo turno, o que levou o eleitorado a acreditar na sua recuperação. A poucos dias do fim das eleições, o candidato manifestou o desejo de retomar o tratamento político, desafiando os finalistas Guilherme Boulos e Nunes para uma sabatina franca e sem rodeios.

Apesar de herdar a maioria dos votos de Marçal, Nunes recusou o convite, enquanto Boulos, conhecido como “aspirador de pó”, aceitou ser sabatinado por aquele que chegou a divulgar informações falsas associando-o ao consumo de drogas. A loucura das pesquisas eleitorais expôs a fragilidade dos candidatos, colocando em evidência suas vulnerabilidades perante o eleitorado.

A eleição de 2024 em São Paulo foi marcada não apenas por debates políticos, mas também por um inusitado processo de tratamento terapêutico liderado por Pablo Marçal, que desafiou as convenções eleitorais e colocou em questão a saúde mental dos políticos em disputa. O resultado final dessas sessões de psicanálise eleitoral certamente deixará marcas duradouras na história política da cidade.

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