Antes do Cristo Redentor, o Chapéu do Sol: história e curiosidades sobre o antecessor icônico no Corcovado.

O misterioso Chapéu do Sol e sua ligação com o Cristo Redentor

Antes da famosa estátua do Cristo Redentor, existia no alto do Corcovado um mirante conhecido como Chapéu do Sol, devido ao seu peculiar formato físico. A vista panorâmica sempre deslumbrante era digna de elogios e contemplação.

O Chapéu do Sol, com sua história intrigante, foi encomendado por D. Pedro II, que encontrou, em uma estrutura de segurança, uma oportunidade de apreciar a beleza da cidade do Rio de Janeiro.

O morro onde hoje está o Cristo Redentor e antes era o Chapéu do Sol já foi denominado Pinnacle (ou Pico da Tentação), em referência a uma passagem bíblica em que o diabo tentava Cristo com riquezas no topo de uma rocha, pela sugestão do navegador Américo Vespúcio.

O historiador Maurício Santos compartilha que “Vespúcio deu esse nome ao Morro no século XVI, ainda nas grandes navegações. No século seguinte, tornou-se Corcovado, pelo aspecto de um corcova”.

Em 1882, D. Pedro II liderou uma expedição ao Corcovado visando a possibilidade de utilização militar. Foi instalado um sinalizador para alertar sobre embarcações suspeitas através de bandeiras.

No mesmo ano, os engenheiros Pereira Passos e Teixeira Soares obtiveram uma concessão para construir uma linha férrea do Cosme Velho ao topo do Corcovado.

Em 1884, a linha férrea estava pronta, tornando-se a primeira linha turística das Américas, percorrendo cerca de 3.800 km com uma locomotiva a carvão.

D. Pedro II, em 1885, ordenou a construção de um mirante de ferro e madeira no topo do Corcovado – o Chapéu do Sol. Com a linha férrea operando, a sociedade carioca passou a subir o Corcovado para admirar a vista das belezas do Rio de Janeiro.

A subida de trem para uma visão panorâmica da Cidade Maravilhosa tornou-se uma atração popular, atraindo visitantes de todo o mundo. Isso inspirou novas ideias, especialmente na Igreja Católica.

Claudinha Rahme, do portal Gazeta de Beirute, destaca que “em 1859, o padre lazarista Pedro Maria Boss sugeriu a construção de uma imagem católica no topo do mirante, ideia que foi apoiada pela Princesa Isabel e, finalmente, concretizada em 1912 com o Cristo Redentor, simbolizando a presença da Igreja Católica entre os brasileiros”.

A obra para instalar o Cristo teve início em 1926, e o Chapéu do Sol foi removido em 1942. Sua vista encantadora passou a ser vigiada pelo imponente Cristo Redentor, que continua a proteger e abençoar a cidade do Rio de Janeiro.

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