Surto de E. coli nos EUA relacionado ao sanduíche Quarteirão do McDonald’s alerta autoridades de saúde

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) emitiu um alerta de segurança alimentar devido a um surto da bactéria E. coli que está supostamente relacionado ao sanduíche Quarteirão, da rede McDonald’s. Segundo informações divulgadas pela entidade, até o momento 49 pessoas de dez estados norte-americanos foram infectadas pela mesma cepa da bactéria, com a maioria dos casos registrados no Colorado (27) e em Nebrasca (9). Entre os infectados, 10 necessitaram de hospitalização e uma pessoa mais idosa acabou falecendo em decorrência da doença.

O CDC informou que uma criança também está internada com complicações causadas pela síndrome hemolítico-urêmica, uma doença grave frequentemente associada ao consumo de água e alimentos contaminados. Todos os indivíduos entrevistados reportaram ter se alimentado em um McDonald’s antes do início dos sintomas, com a maioria mencionando especificamente ter ingerido o sanduíche Quarteirão.

Embora ainda não tenha sido identificado o ingrediente específico responsável pela contaminação, os investigadores estão considerando duas possibilidades: as cebolas frescas fatiadas e os hambúrgueres de carne bovina. O diretor de Cadeia de Suprimentos do McDonald’s na América do Norte, Cesar Piña, afirmou que as primeiras descobertas apontam para as cebolas fatiadas como o agente causador, as quais são provenientes de um único fornecedor que atende a três centros de distribuição da rede.

Como medida de precaução, o McDonald’s decidiu remover temporariamente o Quarteirão dos restaurantes localizados nas áreas afetadas, que incluem regiões do Colorado, Kansas, Utah, Wyoming, Idaho, Iowa, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Oklahoma. Os sintomas comuns associados à infecção por E. coli incluem cólicas estomacais intensas, diarreia com sangue e vômitos, geralmente surgindo de três a quatro dias após o contato com a bactéria.

A maioria dos pacientes se recupera sem a necessidade de tratamento hospitalar em cerca de cinco a sete dias, porém alguns podem desenvolver complicações renais sérias, como a síndrome hemolítico-urêmica, exigindo internação e cuidados médicos mais intensivos. A situação permanece em investigação para identificar a origem exata da contaminação e evitar a propagação do surto.

Sair da versão mobile