O Desejo de Liberar Bolsonaro para Disputar a Eleição de 2026

O desejo de liberar Jair Bolsonaro para disputar a eleição de 2026 começou a ser discutido por seus aliados logo após a condenação no TSE. A questão se tornou uma pauta recorrente, visando manter a influência do ex-presidente e assegurar o controle de sua sucessão.

Os atritos internos na direita durante as eleições municipais deste ano deram início a uma campanha coordenada. Com a contestação à liderança de Bolsonaro em seu campo político, a reversão da inelegibilidade passou a ser vista como uma necessidade urgente para garantir a sobrevivência do grupo.

O senador Flávio Bolsonaro se posicionou de forma contundente, destacando a importância da continuidade do projeto conservador liderado por seu pai. Segundo ele, o sistema político deve permitir que Bolsonaro seja testado nas urnas, conforme a vontade da maioria da população.

No entanto, a realidade mostra que algumas disputas municipais revelam que Bolsonaro não é visto por todos os eleitores como o único líder indispensável na direita. Candidatos como Pablo Marçal e políticos como Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior demonstraram disposição em enfrentar bolsonaristas em seus estados, sinalizando uma divisão nesse campo.

O cálculo de Bolsonaro mudou ao perceber que, fora do jogo eleitoral, suas capacidades de influência estavam limitadas. A inclusão de seu nome nas urnas passou a ser vista como essencial para manter sua relevância e poder de decisão na direita.

Recentemente, Valdemar Costa Neto e o próprio Bolsonaro reforçaram a ideia de que o ex-presidente é o nome único e necessário para a eleição de 2026. Esse posicionamento está diretamente ligado ao futuro de Bolsonaro nos tribunais e à resistência de seus possíveis adversários em confrontar o STF.

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