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Relação China-Vaticano: renovação de acordo mostra avanços nas relações bilaterais e unificação dos católicos chineses

O acordo renovado entre a China e o Vaticano foi recebido com entusiasmo por ambas as partes, que acreditam que a relação está se fortalecendo e avançando para novos horizontes. Segundo o teólogo e antropólogo Michel Chambon, pesquisador da Universidade Nacional de Singapura, esses quatro anos de acordo demonstram a existência de confiança mútua entre as partes, não se tratando apenas de uma extensão do acordo anterior, mas sim de um pacto de nova geração.

Com cerca de 12 milhões de católicos, a China tem enfrentado uma divisão entre aqueles que participam de celebrações religiosas supervisionadas pelo Partido Comunista e os que frequentam igrejas clandestinas apoiadas pelo Vaticano desde os anos 1950. O novo acordo tem como objetivo unificar os católicos chineses e permitir que o papa tenha a palavra final na nomeação de bispos no país.

Em recente pronunciamento, o Ministério das Relações Exteriores da China confirmou a renovação do acordo durante consultas amistosas e destacou a melhoria das relações entre Pequim e o Vaticano. O porta-voz do Ministério, Lin Jian, enfatizou que tanto a China quanto o Vaticano avaliaram de forma positiva os resultados da implementação do acordo.

Por sua vez, o Vaticano expressou sua determinação em manter um diálogo respeitoso e construtivo com a China, visando o desenvolvimento das relações bilaterais em prol da Igreja Católica no país e de todo o povo chinês. Com isso, as negociações continuam em um clima de confiança mútua, indicando que os próximos anos prometem avanços ainda mais significativos nessa parceria.

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