A memória social de um país é a sua história revivida, é a história de lutas, angústias, alegrias, perdas, conquistas, vida e morte de um povo. Gerações de pessoas passam pelo mesmo locus, novos modelos de construções são idealizados, espaços comunitários ofertados, novos rituais e hábitos incorporados à vida humana, e uma nova geração de pessoas se substitui àquela outra.
Os mais ávidos, movidos por curiosidade intelectual, procuram na literatura, na história, nos museus, e mesmo nas simples entrevistas informais com pessoas idosas, obter informações de um tempo que não existe mais, e jamais voltará. Mas qual importância do passado para entender a modernidade?
Um país que não zela por sua história: sua memória social está fatalmente condenada à repetição dos mesmos erros, agora com novas pessoas, já que as pessoas são finitas, mas os erros cometidos por outras pessoas são infindáveis.
Nas experiências que antepassados vivenciaram, que o país testou, e não foram exitosas por terem gerado revoltas, humilhação, fome, desigualdade social e violência, colhem-se importantes experiências que devem servir de importante apêndice para novas venturas.
À medida em que não possuímos campanhas e museus interativos, assim como canais que alcancem nosso povo jovem — as mídias sociais — informando, e formando o necessário senso crítico acerca de tudo que foi testemunhado em solo brasileiro como degrau imprescindível à compreensão das auguras do cotidiano, não estaremos zelando pela memória social brasileira.
É indiscutível a importância da memória social na compreensão da história de um país. Através dela, é possível reviver os acontecimentos, as lutas e as conquistas que moldaram a sociedade. Gerações passam, novas surgem, mas é essencial que a história seja preservada e transmitida para que os erros do passado não se repitam.
O contato com a história através da literatura, dos museus e das entrevistas com os mais velhos é fundamental para entendermos de onde viemos e para onde estamos indo. O passado é um guia para a modernidade, pois sem compreendê-lo, corremos o risco de cometer os mesmos equívocos do passado.
Um país que não valoriza sua história está fadado a repetir os mesmos erros, agora com novas faces. A memória social é um legado que deve ser preservado e utilizado como aprendizado para as gerações futuras.
As experiências vividas pelos antepassados, mesmo as que resultaram em conflitos e desigualdades, são lições que devem ser aprendidas. Somente assim podemos evitar que os mesmos erros se repitam, construindo um futuro mais justo e igualitário.
É imprescindível investir em campanhas educativas, em museus interativos e em mídias sociais que possam disseminar o conhecimento histórico. Somente através da informação e do senso crítico é possível garantir que a memória social brasileira seja preservada e respeitada.