Alckmin acusa Nunes de “quebrar” a prefeitura para reeleição e declara apoio a Boulos em evento de campanha

Boulos minimiza declarações polêmicas e reforça foco na prefeitura de São Paulo


O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, minimizou as declarações polêmicas e afirmou que seu principal objetivo é “ganhar a prefeitura”. Em meio a críticas e comentários controversos sobre lideranças políticas, Boulos ressaltou sua determinação em conquistar o cargo de prefeito da maior cidade do país. “Isso não é uma discussão para ser feita neste momento. O presidente Lula é a maior liderança que esse país produziu, é presidente do país. O meu foco absoluto é trabalhar para ganhar a prefeitura de São Paulo”, afirmou em entrevista coletiva.


Na noite de hoje, Boulos e a ex-prefeita Marta Suplicy participaram de um evento de campanha ao lado do político Geraldo Alckmin (PSB). O vice-presidente da República, que anteriormente apoiou a candidatura de Tabata Amaral (PSB) no primeiro turno, declarou seu apoio a Boulos, ressaltando suas qualidades como candidato e suas propostas para a cidade de São Paulo.


Durante o evento, Alckmin fez duras críticas à gestão do atual prefeito Ricardo Nunes, acusando-o de “quebrar” a prefeitura em busca da reeleição. Além disso, o vice-presidente ressaltou que a candidatura de Boulos é a melhor opção “sob todos os aspectos” e mencionou a importância do ex-presidente Lula na democracia do país. “O presidente Lula salvou a democracia ao se eleger em 2022”, afirmou Alckmin.

“Esse governo que está aí, em 2021, teve um superávit de R$ 3 bilhões, o ano passado já fez um déficit de mais de R$ 6 bilhões, e este ano vai ser pior ainda. Os fins não justificam os meios. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas.”
Geraldo Alckmin, em crítica à gestão de Ricardo Nunes

Ministro alerta para risco à democracia


O ministro Márcio França (PSB) comparou a aliança com Boulos ao pacto feito por países para vencer o nazismo na Segunda Guerra Mundial. Afirmou ainda que a gestão de Ricardo Nunes está gestando o “ovo da serpente”, fazendo referência a possíveis irregularidades e problemas na administração atual.

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