A busca pela origem do Universo e a possibilidade de vida extraterrestre desvendada por astrofísica brasileira em programa de TV

A curiosidade sobre o Universo e a vida em outros planetas sempre instigou a imaginação humana. Filmes, teorias da conspiração e especulações alimentam constantemente a discussão sobre o assunto. No entanto, a realidade é que a ciência ainda engatinha quando se trata de desvendar os mistérios da imensidão do espaço.

Atualmente, o conhecimento humano sobre o Universo representa apenas cerca de 5% do que está lá fora. Isso indica o quão vasto e desconhecido é o Cosmo. No entanto, uma brasileira tem se destacado nesse cenário ao dedicar sua vida ao estudo da origem e evolução do Universo. Larissa Santos, astrofísica nascida em Brasília e residente na China há 10 anos, é professora de Cosmologia na Universidade Yangzhou e especialista em Radiação Cósmica de Fundo.

A Radiação Cósmica de Fundo é um fenômeno crucial para se compreender o Universo primitivo. Larissa explica que desde 1929 sabe-se que o Universo está em expansão, culminando na formação dos primeiros átomos de hidrogênio. A cientista ressalta a importância de seguir trilhas mesmo que não levem ao resultado esperado, citando o exemplo de Einstein e sua constante cosmológica, que hoje é fundamental para explicar a energia escura.

Aliás, a energia escura é um dos grandes enigmas da física atual. Representando 95% do Universo, ela é responsável por acelerar a expansão do Cosmo. Esse mistério é um dos principais focos de estudo da comunidade científica, incluindo Larissa Santos. Quanto à possibilidade de vida extraterrestre, a astrofísica ressalta que, apesar das especulações, ainda não há evidências sólidas que confirmem essa hipótese.

A descoberta de água em luas e planetas do nosso sistema solar aumenta as esperanças de encontrar formas de vida fora da Terra. Larissa acredita que a ciência busca o extraordinário e que descobrir vida alienígena seria um marco na história da ciência. No entanto, por enquanto, a busca por respostas continua, alimentando a curiosidade e o fascínio pela vastidão do Universo.

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