O Desafio da Campanha de Kamala Harris

No início de outubro, o pesquisador Frank Luntz afirmou que se Donald Trump ficasse calado por alguns dias, ele seria eleito presidente. Luntz também destacou que candidatos como Kamala Harris e Tim Walz precisam ser mais autênticos para conquistar o eleitorado americano.

Mas o que significa ser real? Para Kamala, isso significa estabelecer conexões mais significativas com os eleitores indecisos, especialmente os últimos 5%. Conectar-se com esses eleitores é crucial para garantir sua vitória nas eleições.

Alguns eleitores ainda não conhecem o suficiente sobre Kamala Harris, em comparação com Trump, o que pode ser um obstáculo para sua campanha. Mitt Romney, em 2012, também enfrentou esse desafio e acabou perdendo a eleição para Barack Obama, apesar de estar empatado nacionalmente.

Atualmente, de acordo com o FiveThirtyEight, Kamala e Trump estão com chances quase iguais de vencer, o que indica a necessidade da candidata de se conectar melhor com o eleitorado.

Uma abordagem sugerida para Kamala é incorporar questões específicas, como acessibilidade à moradia e cuidados de saúde, em sua mensagem de alegria. Além disso, a campanha precisa diversificar suas estratégias de imprensa, saindo dos ambientes controlados para interações mais pessoais com os eleitores.

Eventos mais orgânicos e interações não roteirizadas podem ajudar a humanizar Kamala e a estabelecer conexões mais genuínas com o eleitorado. Como Obama fez em 2008, é importante que Kamala se envolva diretamente com os eleitores em ambientes mais íntimos, para contrabalançar o ceticismo e conquistar os eleitores cautelosos.

A estrategista democrata Donna Brazile ressalta a importância do contato direto com os eleitores, ouvir suas preocupações e mostrar que está disposta a representá-los. Kamala está em uma corrida notável, mas precisa priorizar a política de proximidade para conquistar os eleitores relutantes e garantir sua vitória nas eleições.