Dorothea Werneck: “Movimentos trabalhistas precisam entrar no século 21 para recuperar relevância.”

As relações de trabalho no século XXI

O mundo do trabalho passou por mudanças significativas e os movimentos trabalhistas precisam se adaptar para se manterem relevantes, conforme defende Dorothea Werneck, primeira mulher a ocupar um cargo de ministra na redemocratização brasileira aos 76 anos.

Para ela, a organização dos trabalhadores deve ser feita levando em consideração as particularidades de cada empresa, e não de uma categoria em geral. A diversidade das realidades empresariais não pode ser ignorada, e unificar os trabalhadores em uma categoria acaba nivelando por baixo, tornando as negociações medíocres.

Dorothea, que foi Ministra do Trabalho e da Indústria e Comércio em momentos de forte articulação sindical, elogia a reforma trabalhista de 2017, destacando a importância de deixar a mão de obra livre e reduzir a regulamentação para estimular a economia.

A economista mineira alerta que o maior desafio atual da economia brasileira é a emergência climática, que deve ser prioridade máxima, superando questões como contas públicas, reforma tributária, novas relações de trabalho e revolução tecnológica.

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