Conflito no Oriente Médio: Israel mata líder do Hamas e Estados Unidos tentam mediar trégua no Líbano com Hezbollah apoiado pelo Irã.

Washington espera por novo impulso para a paz no Oriente Médio

No decorrer da última semana, as tensões no Oriente Médio atingiram um novo patamar após Israel matar Yahya Sinwar, líder do Hamas e principal responsável pelos ataques a cidades israelenses no ano passado. Esses ataques culminaram no contra-ataque de Israel contra a Faixa de Gaza, provocando uma escalada de violência na região.

Diante desse cenário delicado, autoridades dos Estados Unidos estão trabalhando arduamente para mediar uma trégua no Líbano, onde Israel realizou uma ofensiva terrestre no último mês que resultou na morte da maioria dos líderes do Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã e que alega lutar em favor dos palestinos contra Israel.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, ressaltou que não há alternativa senão cumprir a Resolução 1701 da ONU, porém deixou aberta a possibilidade de alcançar novos entendimentos para sua implementação, conforme comunicado de seu gabinete divulgado nesta segunda-feira.

A Resolução 1701 do Conselho de Segurança, estabelecida em 2006, tem como objetivo manter a área da fronteira sul do Líbano com Israel livre de armas e pessoal armado que não pertença ao Estado libanês, contando com o auxílio de uma missão de manutenção da paz da ONU.

As Forças Armadas israelenses anunciaram que seus aviões atacaram lançadores de mísseis de curto alcance no sul do Líbano, os quais estavam direcionados aos assentamentos israelenses do norte, resultando no impacto em quinze lançadores, conforme informações dos militares.

Durante a noite, Israel realizou ataques em Beirute, sul do Líbano e no Vale do Bekaa, visando agências de um sistema bancário que, segundo Israel, é utilizado pelo Hezbollah para financiar suas operações. Centenas de famílias evacuaram suas residências próximas aos pontos atingidos antes dos ataques, sem registros imediatos de vítimas.

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