Colapso na rede elétrica de Cuba deixa 10 milhões de pessoas no escuro, presidente pede calma e civilidade.

A rede elétrica nacional de Cuba entrou em colapso pela primeira vez por volta do meio-dia de sexta-feira, depois que a maior usina de energia da ilha foi desligada, semeando o caos e deixando cerca de 10 milhões de pessoas no escuro. A rede caiu três vezes desde então, ressaltando o estado precário da infraestrutura do país.

As repetidas falhas representam um grande revés nos esforços do governo para restaurar rapidamente a energia para os moradores exaustos, a maioria dos quais já sofreu com meses de apagões durante o verão abafado do Caribe.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, apareceu no domingo à noite na televisão nacional, vestido com trajes militares de cor verde-oliva, incentivando os cubanos a apresentarem suas queixas sobre a situação com disciplina e civilidade.

“Não vamos aceitar nem permitir que ninguém aja com vandalismo e muito menos que altere a tranquilidade de nosso povo”, disse Díaz-Canel, que raramente é visto de uniforme.

A capital Havana estava totalmente apagada na noite de domingo, com apenas alguns estabelecimentos, bares e residências funcionando com pequenos geradores movidos a combustível. A maior parte da cidade de dois milhões de habitantes estava tranquila, embora jornalistas da Reuters tenham testemunhado vários “panelaços”.

Uma forte presença policial era visível em pontos da cidade.

Após a queda da rede elétrica nacional de Cuba na última sexta-feira, os moradores do país enfrentam um caos generalizado. Com cerca de 10 milhões de pessoas no escuro, a situação se agravou com as repetidas falhas que marcaram os esforços de restauração do governo cubano.

O presidente Miguel Díaz-Canel, em rara aparição vestindo trajes militares, pediu disciplina e civilidade à população para lidar com a crise energética. A fala do presidente reiterou a preocupação com possíveis atos de vandalismo e destacou a necessidade de manter a tranquilidade do povo cubano.

Havana, a capital do país, encontra-se praticamente às escuras, com poucos estabelecimentos operando por meio de geradores a combustível. A presença policial foi intensificada em resposta a relatos de protestos pontuais pela cidade, demonstrando a tensão presente no país.

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