Não há no grupo nenhum dos réus que fugiram para o exterior, segundo apurou o UOL. Todos os 15 condenados chegaram a ser presos após os atos, mas já foram soltos e estão no Brasil. Mais de 60 condenados fugiram, especialmente para a Argentina, e Moraes pediu a extradição do grupo ao governo argentino, por meio do Ministério da Justiça. Não há prazo para resposta.
Mais de 400 réus fecharam acordo
O grupo se recusou a fazer um acordo que a PGR (Procurador-geral da República) ofereceu a mais de 1,2 mil denunciados. Pelos termos do ANPP (Acordo de Não Persecução Penal), os réus encerrariam as ações se confessassem os crimes pelos quais foram denunciados. Os principais delitos são abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incitação de animosidade das Forças Armadas contra os Poderes e associação criminosa.
Ao todo, 443 réus fecharam o acordo, segundo Moraes. Pelos termos do trato, cada um deles escapou de penas de prisão em troca de uma multa de até R$ 50 mil e prestação de serviços comunitários por 150 horas. Além disso, eles se comprometeram a não participar de redes sociais abertas e a participarem do mesmo curso sobre democracia que foi imposto aos demais condenados.
Nos últimos dias, uma investigação liderada pelo Supremo Tribunal Federal revelou que nenhum dos réus que fugiram para o exterior está atualmente no grupo de condenados. Segundo informações apuradas pelo UOL, os 15 indivíduos que foram condenados chegaram a ser presos, mas já estão em liberdade e residem no Brasil.
A situação dos mais de 60 condenados que fugiram para a Argentina levou o Ministro Alexandre de Moraes a solicitar a extradição do grupo ao governo argentino, por intermédio do Ministério da Justiça. Até o momento, não há um prazo definido para a resposta das autoridades argentinas.
Mais de 400 réus optaram por fechar acordo
O grupo em questão recusou-se a aceitar um acordo proposto pela Procuradoria-geral da República, que foi oferecido a mais de 1,2 mil denunciados. O Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) previa que os réus encerrassem as ações judiciais mediante a confissão dos crimes pelos quais foram acusados, sendo os principais delitos a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incitação de animosidade das Forças Armadas contra os Poderes e associação criminosa.
De acordo com informações de Moraes, um total de 443 réus optaram por fechar o acordo proposto. Conforme os termos estabelecidos, cada um deles evitou as penas de prisão, concordando em pagar uma multa de até R$ 50 mil e realizar trabalho comunitário por 150 horas. Adicionalmente, comprometeram-se a não se envolver em redes sociais abertas e a participar de um curso sobre democracia, medida esta que também foi imposta aos demais condenados.