Debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo gera polêmica

No último sábado, 19 de setembro, durante o debate promovido pela Record e o Estadão, os candidatos à Prefeitura de São Paulo protagonizaram fortes discussões. Um dos momentos mais polêmicos foi quando Guilherme Boulos, representante do PSOL, acusou o atual prefeito, Ricardo Nunes do MDB, de ser “marionete” do crime organizado.

Boulos afirmou que o crime organizado já tem influência dentro da prefeitura. Segundo ele, “Hoje, o crime organizado está entrando na Prefeitura de São Paulo por todos os lados. Entrou pelas empresas de transporte público e entra com o cunhado do Marcola comandando o dinheiro das obras na prefeitura. Aliás, é por isso que Ricardo não abre o sigilo bancário.”

O candidato do PSOL prometeu, caso seja eleito, realizar uma auditoria nos contratos da prefeitura. “Tenho pulso. Tenho coragem. Não sou fantoche e nem marionete de ninguém. Essa é a diferença. Eu, em 1º de janeiro do ano que vem, vou passar a limpo os contratos de transporte da cidade de São Paulo”, declarou Boulos.

Diante das acusações feitas por Boulos, a campanha de Ricardo Nunes não se manifestou imediatamente. No entanto, após o debate, o atual prefeito também falou sobre o assunto, negando veementemente as acusações e afirmando que sua gestão é pautada pela transparência e pela legalidade.

O embate entre os candidatos durante o debate promete continuar repercutindo nos próximos dias, trazendo à tona questões sobre corrupção, transparência e segurança na gestão pública da maior cidade do Brasil.