Nos últimos nove meses deste ano, as forças de Segurança do Rio apreenderam 577 fuzis. O número de armas retiradas de circulação é 18,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e no período de em 2016, quando o Instituto de Segurança Pública (ISP) deu início à série histórica. Segundo um levantamento do instituto, em média, dois fuzis foram apreendidos a cada 24 horas.
Em setembro, o ISP identificou um movimento de queda no indicador de Letalidade Violenta, que inclui homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agentes do Estado. O índice apresentou uma redução de 15% no acumulado de janeiro a setembro deste ano 2024, e 16% em setembro, comparativamente aos mesmos períodos de 2023. Em comparação ao início da série histórica, em 1991, os dados representam o menor número de vítimas: 2.804 mortes, 489 a menos do que as 3.293 registradas em 2023.
O instituto também identificou uma redução de 24% das mortes provocadas por policiais, nos primeiros 274 dias de 2024, batendo a menor marca desde 2015. Segundo o levantamento, os homicídios recuaram 14% no acumulado e 22% em setembro – números mais baixos nos períodos, em 34 anos.
Para o governador do Rio, os resultados foram alcançados a partir do trabalho integrado das polícias Civil e Militar, e dos investimentos na área de Segurança.
“A diminuição da letalidade violenta e a alta histórica da apreensão de fuzis é reflexo do trabalho integrado das polícias Civil e Militar e do constante investimento que nossa gestão vem fazendo em segurança pública. Vamos continuar avançando para reduzir todos os índices estratégicos”, afirmou o chefe do Executivo estadual, segundo a Tupi.
Os crimes contra o patrimônio apresentaram resultados mais notáveis ainda, com 2.140 ocorrências de janeiro a setembro deste ano, uma diminuição de 417 casos, ou 16%, diante do mesmo período de 2023. O número mais baixo para o acumulado desde 2010.
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