Investir com constância: o segredo para construir um patrimônio sólido e duradouro. A importância de plantar sementes regularmente no mundo dos investimentos.

Investimento: a importância da constância

Imagine que você tem um terreno e quer reflorestar. Você pode plantar uma única semente e esperar que ela cresça, dê frutos e, quem sabe, essas sementes resultem em novas árvores. Ou, pode plantar sementes regularmente, sem parar. O que parece mais eficiente? No fim, a segunda abordagem cria uma floresta mais rica e resiliente. Investir funciona da mesma forma: o segredo está na constância, não em esperar a semente perfeita.

Muitos investidores acreditam que precisam de um cenário ideal ou do ativo perfeito antes de fazer novos aportes, ou seja, novas aplicações. Isso é como deixar o terreno vazio, à espera de condições meteorológicas perfeitas para plantar uma única árvore. A busca pela “oportunidade perfeita” pode fazer com que a pessoa perca meses, até anos, sem investir. E esse tempo perdido custa caro, especialmente para quem está em fase de acumulação de patrimônio.

Vamos pegar como exemplo dois jovens Carlos e Marcelo que, aos 25 anos, ganharam de seus pais uma poupança inicial de R$ 100 mil. Vamos supor que a taxa de juros durante os próximos 30 anos seja de 10% ao ano. Carlos decide que quer aproveitar a vida e gasta tudo o que ganha, sem fazer mais aportes. Aos 55 anos, ele terá um montante de R$ 1,74 milhão, graças aos juros compostos sobre os R$ 100 mil iniciais. Já Marcelo, além de manter o valor inicial, decide poupar R$ 2 mil por mês. Ao fim do mesmo período, ele acumula impressionantes R$ 5,87 milhões. Ou seja, Marcelo alcançou um patrimônio mais de 3,37 vezes o valor do de Carlos.


Michael Viriato é assessor de investimentos e sócio fundador da Casa do Investidor.

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